sexta-feira, 26 de junho de 2015

Câncer

Cavalo de Troia

Não! não iremos falar sobre história, o nosso assunto dessa vez é o câncer, mas o porquê do “Cavalo de Troia”? Após a execução do grande plano do guerreiro grego Odisseu. Sua ideia foi presentear os troianos com um grande cavalo de madeira. Disseram aos inimigos que estavam desistindo da guerra e que o cavalo era um presente de paz. Os troianos aceitaram e deixaram o enorme presente ser conduzido para dentro de seus muros protetores. Após uma noite de muita comemoração, os troianos foram dormir exaustos. Neste momento, abriram-se portas no cavalo de madeira e saíram centenas de soldados gregos. Estes abriram as portas da cidade para que os gregos entrassem e atacassem a cidade de Troia até sua destruição.
Mas o que o câncer tem a ver com uma guerra que aconteceu entre 1300 a.C. e 1200 a.C.? O câncer tem como característica um “ataque” de dentro para fora, parecido com o cavalo de troia.

Introdução

            Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o câncer é um nome dado a várias doenças (mais de 100 doenças), suas principais características é provocar um descontrolado crescimento e divisão celular. Esse ataque começa quando as células de algum tecido ou órgão do corpo começam a crescem desordenadamente, dando vida as células irregulares (anômalas), que podem multiplicar-se e invadir outros órgãos, um processo conhecido por metáfase.

Causadores do Cavalo de Troia

            Lembram do HTML Humano? O câncer também está ligado a ele, levando em consideração que 10 % dos casos de câncer são hereditários. A outra grande maioria tem relação direta com fatores ambientais como a exposição exagerada ao sol ou alguns micro-organismo, e os hábitos de vida, os maus hábitos alimentares estão diretamente relacionados com essa estatística, isso deve as carnes processadas, como as Linguiça, salsicha, bacon e até o peito de peru contêm quantidades consideráveis de nitritos e nitratos. Essas substâncias, em contato com o estômago, viram nitrosaminas, substâncias consideradas mutagênicas, capazes de promover mutação do material genético.
"A multiplicação celular passa a ser desordenada devido ao dano causado ao material genético da célula. Esse processo leva à formação de tumores, principalmente do trato gastrointestinal", explica Fábio Gomes. A recomendação do especialista é evitar esses alimentos, que não contribuem em nada com a saúde. 

Observando de perto

Célula cancerígena em divisão. As células apresentam uma 
superfície irregular característica com muitas 
projeções citoplasmáticas, que permitem mobilidade.
            Normalmente, as células saudáveis se multiplicam quando precisa e morrem quando não será mais útil para o organismo. O ataque do Cavalo de Troia começa quando esse aumento fica fora de controle, e ela dividem-se muito rápido, e também pode ocorrer quando a célula “se esquece” de morrer.
            Quando as células dividem-se muito rápido, elas
tendem a ser agressivas e ficam fora de controle, determinando aa formação de tumores, que é o acumulo de células cancerosas. Por outro lado, há também o tumor benigno, que é simplesmente uma massa que se multiplica vagarosamente e que se assemelha ao tecido original, dificilmente levando a um risco de vida.

Diferentes tipos

            Vamos levar pela lógica, temos vários tipos de células no nosso corpo, logo teremos vários tipos de câncer. Ou seja, no caso do câncer de pele, por exemplo, existem diferentes maneiras desse tipo de doença manifestar-se, já que a pele é formada por diferentes tipos de células. Vejam a seguir os câncer mais comuns:

    Boca

É o câncer que afeta lábios e o interior da cavidade oral. Dentro da boca podem ser afetados gengivas, bochechas, céu da boca, língua (principalmente as bordas laterais), região embaixo da língua e amígdalas. O câncer do lábio é mais comum em pessoas brancas e ocorre mais frequentemente no lábio inferior.

       Colo do Útero
Vários são os fatores de risco identificados para o câncer do colo do útero, sendo que alguns dos principais estão associados às baixas condições socioeconômicas, ao início precoce da atividade sexual, à multiplicidade de parceiros sexuais, ao tabagismo, à higiene íntima inadequada e ao uso prolongado de contraceptivos orais.

         Colo Retal

Abrange tumores que afetam um segmento do intestino grosso (o cólon) e o reto. É tratável e, na maioria dos casos, curável, quando detectado precocemente, antes de se espalhar para outros órgãos. Grande parte desses tumores se inicia a partir de pólipos, lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino.

         Estômago

Também denominado câncer gástrico, os tumores do estômago se apresentam, predominantemente, na forma de três tipos histológicos: adenocarcinoma (responsável por 95% dos tumores), linfoma, diagnosticado em cerca de 3% dos casos, e leiomiossarcoma.

         Esôfago

No Brasil, o câncer de esôfago figura entre os dez mais incidentes (6º entre os homens e 9º entre as mulheres). O tipo de câncer de esôfago mais frequente é o carcinoma epidermoide escamoso, responsável por 96% dos casos. Outro tipo, o adenocarcinoma, vem aumentando significativamente.

         Leucemia

Doença maligna dos glóbulos brancos (leucócitos), sua principal característica é o acúmulo de células jovens anormais na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais. A medula produz as células que dão origem aos glóbulos brancos e vermelhos e às plaquetas.


Matando o Cavalo de Troia

Muitos tratamentos contra o câncer estão disponíveis. Porem suas opções de tratamento vão depender de vários fatores, como o tipo e estágio do câncer, sua saúde geral e as suas preferências. Juntos, você e seu médico podem medir os riscos e benefícios de cada tratamento do câncer para determinar o que é melhor para você.

Fontes

terça-feira, 23 de junho de 2015

Código Genético

HTML Humano


O que seria esse "HTML Humano"? HTML é uma serie de códigos que formam os sites, como esse blog, foi necessários vários códigos para dar luz ao Bio Web. Com o ser humano acontece praticamente a mesma coisa, imagine Deus (sim! sou criacionista) sentado de frente para um computador digitando vários códigos para fazer o homem, é onde entra a famosa e complicada "genética", uma parte da biologia que estuda a hereditariedade. O nosso assunto será sobre ela, e como já disse anteriormente vou explicar ou complicar.

Deus fazendo Adão kkkkkkkk, montagem minha, espero ser perdoado por isso!


Introdução

          Já se perguntou o porquê de parecermos com os nossos pais? A resposta é bem simples, a genética é a culpada disso. O código genético é responsável pela carga genética contida no DNA, fazendo assim com que você parece com seu pai/mãe e seus filhos com você, ou seja, esse é um karma infinito que vai passando de pai para filho, e que teve um papel muito importante na evolução. Essa carga genética é formada por um alfabeto de quatro letras que é a base para o nosso HTML, e essas letras  correspondem aos quatro nucleotídeos: A, T, C e G.


Como tudo começou – Gregor Mendel

          Podemos disser que o estudo do HTML Humano, iniciou-se com os experimentos e leis propostas por um padre agostiniano chamado   Gregor Mendel (1822-1884),nascido na Morávia, hoje República Tcheca, estudou na Universidade de Viena e viveu um mosteiro, onde começou a desenvolver seu HTML Humano. Mendel foi professor de Física e Matemática, botânico, apicultor e meteorologista.
Ilustração de Gregor Mendel - Pai da Genética
       Antes de Mendel, a resposta para a hereditariedade era que os filhos eram parecidos com os pais porque tinham saído deles, como “galhos”, exemplo, um carvalho, seu tronco é de carvalho, logo seus galhos serão de carvalho, pois saíram do tronco de carvalho,  era assim que explicavam o HTML Humano, as teorias eram muito simples, eles não sabiam detalhadamente oque acontecia.

          Mendel começou seu HTML fazendo experiências com o cruzamento em plantas e em animais, porem os HTMLs mais importantes foi com ervilhas, que permitira a redação do seu Ensaio. Seu primeiro HTML foi publicado no ano de
HTML de Mendel com ervilhas
1865, que foi ignorado. Embora tenha enviado cópias do HTML para vários cientistas importantes da época, até mesmo para Darwin que nunca abriu a carta, seu trabalho permaneceu praticamente desconhecido, pois  estava à frente de sua época e a genética só seria desenvolvida no século XX. Após a publicação, foi eleito abade do convento e não pode continuar suas pesquisas, seus trabalhos foram redescobertos, em 1900, por três botânicos europeus: o alemão Correns, o austríaco Tschermak e o holandês de Vries.
      Hugo de Vris, usou os conceitos para desenvolver em 1901, uma teoria evolucionista própria, o mutacionismo. Ele afirmava que a evoluão ocorria aos saltos, por meio de mudanças nos códigos do HTML, as mutações, sem relação com a seleção natural de Darwin.

Base do HTML Humano

     O HTML Humano (Código Genético), estabelece a equivalência entre a sequência de bases no DNA (ácido desoxirribonucleico) e a sequência correspondente de aminoácidos, na proteína. Como foi mencionado, a base para o HTML, é formada por um alfabeto de quatro letras, e essas letras  correspondem aos quatro nucleotídeos: adenina (A), guanina (G), timina (T) e citosina (C). 
       O nosso HTML possui poucos elementos, mas é necessário que haja conexão química entre as bases que formam ambos os filamentos, então vamos separem em dois grupos, levando em conta que a adenina (A) liga-se apenas com à timina (T), e a guanina (G) sempre estará ligada com à citosina (C), (A - T; C - G) que são unidas por pontes de hidrogênio.
       
Exemplo de DNA, observe a conexão química entre as bases que formam ambos os filamento  (A - T; C - G)
     A partir desta base formada por quatro nucleotídeos, há a codificação de 22 aminoácidos, e estes, podem ser reunidos de modo que permita a formação de 64 possíveis códons de nucleotídeos.
Quando ocorre a ativação do HTML, há o início da transcrição (formação de moléculas de RNA: ribossômico, transportador e mensageiro), e em seguida, o processo de tradução (síntese de proteínas), maneira pela qual o DNA coordena o metabolismo da célula.

Cromossomos

      Os cromossomos (estruturas presentes no núcleo das células dos seres vivos em geral e no citoplasma das bactérias) são constituídos por um longo filamento de DNA associado a certas proteínas chamadas histonas. que se arranjam em grupos de oito, e são envolvidas pela molécula de DNA. Estes grupos de oito histonas, enroladas pelo DNA são chamados de nucleossomos. Há muitos nucleossomos na molécula de DNA.
   Os nucleossomos ajudam no enovelamento do cromossomo. Na interfase, o cromossomo encontra-se totalmente descondensado, formando a cromatina. Já na metáfase ele encontra-se máximo de sua condensação. A espécie humana possui 46 cromossomos, sendo 44 autossomos e 2 sexuais. Todos estes cromossomos encontram-se pareados, logo temos 22 pares de cromossomos autossomos e 1 par de cromossomos sexuais. Os representantes de cada par desses cromossomos são chamados de cromossomos homólogos.
     As células que possuem os cromossomos homólogos são chamadas de células diplóides (2n), pois eles estão aos pares. Células que contém apenas 1 dos representantes são chamadas de haplóides (n) e são, normalmente, formadas por meiose para a produção de gametas.
Ilustração da forma que é definido o sexo.
    Os cromossomas sexuais são um tipo de cromossoma encontrado no núcleo das células e que determina o sexo dos seres vivos diploides (seres em que as células possuem os cromossomas organizados em pares) e dioicos (seres em que os sexos se encontram separados em indivíduos diferentes).


Fim do HTML Humano

    Podemos concluir que o Codigo Genetico é a o que nos define, nele podemos ter a nossa herança genética, parte de pai e de mãe, serve também para definir o nosso sexo através dos cromossomos. É nele que está toda a informação que rege a sequência dos aminoácidos codificada pelo encadeamento de nucleotídeos. Estes são compostos de desoxirribose, fosfato e uma base orgânica, do tipo citosina, adenina, guanina ou timina, a base para o nosso HTML
      É através do código genético que se dá a interpretação dos códons, ou seja, a sua equivalência com um dos 20 aminoácidos existentes.




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