terça-feira, 29 de setembro de 2015

Leis de Mendel

HTML de Mendel

Como já foi dito na postagem do “HTML HUMANO”, Gregor Mendel foi um cara muito importante no estudo desse “HTML”, Mendel iniciou os seus estudos com experimentos, onde pode propor suas 2 leis, 1º monoibridismo e a 2º diibridismo, mas antes de falar sobre as leis vamos falar um pouco sobre o Pai da Genética e tentar explicar ou complicar o assunto

Introdução

Mendel estabeleceu as leis básicas sobre hereditariedade estudando a ervilha Pisum sativum. Ele escolheu esta espécie por ser de fácil cultivo, por apresentar características bem marcantes e contrastantes, produzir grandes números de descendentes e, além disso, suas flores são monóicas (assexuadas) e reproduzem predominantemente por autofecundação possuindo, desta forma, linhagens puras

Pai da Genética

Gregor J. Mendel (1822 - 1884)
Gregor Johann Mendel (1822 — 1884) foi um monge agostiniano e meteorologista austríaco, o seu trabalho serviu como base para a criação de uma ciência nova que hoje nós chamamos de genética ou HTML HUMANO. Mendel era de uma família pobre de camponeses e desde muito novo ele já ajudava no ganha pão da família trabalhando como jardineiro e com criação de abelhas (apicultor).
Ainda durante a sua infância, devido ao trabalho como jardineiro, ele teve um contato muito grande com as plantas, Mendel começou a se interessar pelo estudo das plantas e pela reprodução de alguns seres vivos, e por gostar muito de estudar, foi orientado por um professor a entrar para um mosteiro, assim a igreja iria bancar os estudos dele, e foi assim que aconteceu, Mendel entrou para o mosteiro consegui fazer uma faculdade, trabalhou durante muitos anos como professor de ciências naturais e realizou uma série de pesquisas, entre essas pesquisas, ele desenvolveu alguns trabalhos com a reprodução e hereditariedade, lembra do HTML HUMANO?.
Também trabalhou com alguns animais como ratos e abelhas, que já havia trabalhado antes, e com algumas plantas, porem o que mais chamou a atenção de Mendel foram as ervilhas, o que fez Mendel opinar pelas ervilhas foram uma serie de motivos, entre eles o fato de haver muitas ervilhas e de ser barato, lembrando que ele estava fazendo trabalhos de hereditariedade, ou seja, ele iria precisar de ciclos de vida completos (nascer, crescer, reproduzir e não necessário morrer), Mendel precisava repetir esse ciclo várias vezes ,  e as ervilhas tem o ciclo de vida curto, assim o experimento não iria durar muito tempo, esses foram alguns fatores que fez com que Mendel escolhesse as ervilhas, porém o que principalmente fez da ervilha a escolhida é a sua característica, pois a ervilha é verde ou amarela, nunca meio termo, as sementes ou eram lisas ou rugosas, e é claro haviam outros fatores como a cor das flores que por sua vez são hermafroditas e que reproduzem por autofecundação, a altura da planta e etc... mas vamos direto ao assunto.
Mais algumas características das ervilhas 

1º HTML de Mendel: Segregação dos Fatores

A afirmação da hipótese de dominância e recessividade nos vários experimentos feitos por Mendel levou, mais tarde à formulação da sua 1º lei: “Cada característica é determinada por dois fatores que se separam na formação dos gametas, onde ocorrem em dose simples”, isto é, para cada gameta (definição nas curiosidades) masculino ou feminino encaminha-se apenas um fator.
Mendel não tinha ideia da constituição desses fatores, nem onde se localizavam.

As bases celulares da segregação

A redescoberta dos trabalhos de Mendel, em 1900, levantaram a questão: onde estão os fatores hereditários e como eles se segregam? Como o HTML se aplica?
Em 1902, enquanto estudava a formação dos gametas em gafanhotos, o pesquisador norte americano Walter S. Sutton notou surpreendente semelhança entre o comportamento dos cromossomos homólogos, que se separavam durante a meiose, e os fatores imaginados por Mendel. Sutton lançou a hipótese de que os pares de fatores hereditários estavam localizados em pares de cromossomos homólogos, de tal maneira que a separação dos homólogos levava à segregação dos fatores.
Hoje sabemos que os fatores a que Mendel se referiu são os genes (do grego genos, originar, provir), e que realmente estão localizados nos cromossomos, como Sutton havia proposto. As diferentes formas sob as quais um gene pode se apresentar são denominados alelos. A cor amarela e a cor verde da semente de ervilha, por exemplo, são determinadas por dois alelos, isto é, duas diferentes formas do gene para cor da semente.

Exemplo do primeiro HTML de Mendel em um animal

Vamos estudar um exemplo da aplicação da primeira lei de Mendel em um animal, os gatos,  aproveitando para aplicar a terminologia modernamente usada em Genética. A característica que escolhemos foi a cor da pelagem de cobaias, que pode ser preta ou branca. De acordo com uma convenção largamente aceita, representaremos por B o alelo dominante, que condiciona a cor preta, e por b o alelo recessivo, que condiciona a cor branca.
Uma técnica simples de combinar os gametas produzidos pelos indivíduos de F1 para obter a constituição genética dos indivíduos de F2 é a montagem do quadrado de Punnet. Este consiste em um quadro, com número de fileiras e de colunas que correspondem respectivamente, aos tipos de gametas masculinos e femininos formados no cruzamento. O quadrado de Punnet para o cruzamento de cobaias heterozigotas é:
B
Gametas  paternos
b
Gametas maternos
š               B                         b
š             BB
š             Preto
š             Bb
š             Preto
š             Bb
š             Preto
š             bb
š             Branco

2º HTML de Mendel: Di-hibridismo

A segunda lei de Mendel, denominada de di-hibridismo, analisa a formação dos gametas e a manifestação da segregação independente dos fatores, ou seja, a separação de dois ou mais genes alelos localizados em diferentes pares de cromossomos homólogos.
Essa segregação fundamenta-se essencialmente durante a anáfase I da divisão meiótica, resultante não mais do estudo de características isoladas, conforme a primeira lei enunciada por Mendel, mas da consideração do comportamento fenotípico envolvendo duas ou mais características.
A combinação (probabilidade) das distintas configurações possíveis, quanto à separação dos fatores, permite a formação de variados gametas, o que ocasiona maior variabilidade genética.
Segue abaixo um exemplo prático da Segunda lei de Mendel:
Do cruzamento de ervilhas com características puras, em homozigose dominante e recessiva respectivamente para a cor da semente (amarela e verde) e para a textura da semente (lisa e rugosa), temos a seguinte representação para a geração parental e seus gametas:
 R R V V (semente lisa e amarela)      x       r r v v (semente rugosa e verde)
Gameta → RV                                                  Gameta → rv
Desse cruzamento são originados exemplares vegetais de ervilha 100% heterozigóticos RrVv, com característica lisa e amarela (geração F1 – primeira geração filial).
A partir do cruzamento entre organismos da geração F1, são formados quatro tipos diferentes de gametas e dezesseis formas possíveis de combinações entre estes, constituindo prováveis genótipos dos indivíduos que poderão surgir após a fecundação (geração F2).
Tipos de gametas da geração F1 → RV, Rv, rV e rv
Prováveis combinações entre os gametas:
Proporção fenotípica obtida: 9 : 3 : 3 : 1 na decrescência quantitativa das dominâncias.
Mendel concluiu que as características analisadas independem umas das outras, aumentando o grau de diferenciação dos indivíduos de uma determinada espécie.

Conclusão

A genética, desde os tempos de Mendel, tem avançado muito. A primeira vista, outros cientistas encontraram exceções a suas leis e demonstraram que nem sempre elas eram válidas.
Ainda que seja imprescindível reconhecer sua importância como pioneiro, os geneticistas costumam dizer que Mendel “teve muita sorte” ao escolher a espécie de ervilha e os caracteres que analisou.